Sinais de otite no pet

Eles não falam a nossa linguagem, mas mandam-nos sinais que precisamos de estar atentos. As atenções devem estar redobrados nesta época de férias e com as idas à praia. Evite que a água se acumule nos ouvidos do seu cão.

Uma coisa temos de admitir, adoramos ver as graças dos cães que deliram ao nadar numa piscina… Há raças que adoram água e não perdem um bom mergulho quando têm oportunidade. Mas há cuidados que devemos te em conta nestes e em inúmeros casos onde os nossos pets têm as suas orelhas em contato com a água, a época de férias é sinónimo de ir a banhos com mais frequência e as otites tendem a ser um terror mais presente nas familias com patudos.

O que é a otite externa?

Trata-se de um problema bastante comum nos cães e gatos, muitas vezes definida como a inflamação do canal externo do ouvido. Para a evitar, há cuidados que devemos ter, especialmente quando se um patudo que vai connosco para todo o lado consigo, como praia, lagos, etc.

Uma das formas de prevenir estes episódios podem ser, proteger as orelhas do pet durante o banho e não deixar que vá com a cabeça de fora do carro, ou quando estão em viagem, para que o vento não penetre no canal auditivo. Atendendo que nesta altura do verão muitos patudos vão a banhos com os seus donos, seja na praia ou na piscina, há que ter cuidados redobrados.

O canal auditivo é semelhante a um túnel, onde a humidade se concentra. Assim, em contato com a água, sol e calor cria um cenário ideal para o desenvolvimento de microrganismos nas orelhas, originando assim as otites. Segundo especialistas, não é aconselhado o uso de soro fisiológico para limpar os ouvidos, é o erro mais comum que provoca otites crónicas. Deve ser usado um líquido de limpeza próprio para limpar os ouvidos, que limpa mas deixa o ouvido seco.

Sintomas que devemos estar atentos

Segundo especialistas, se um cão tiver tendência a abanar muito as suas orelhas e coçar os ouvidos, poderá ser sinais de otite. A existência de uma secreção amarelada ou enegrecida, com mau cheiro, também pode indicar que a infeção está instalada.

Não é só à água que deve prestar atenção. Segundo um especialista veterinário, “A grande maioria das pessoas desconhece que as otites crónicas normalmente estão associadas a atopia (alergia a pólen, pó, etc.) ou a alergia alimentar — e sem mudar a alimentação, a otite nunca vai passar”. Por outro lado, “se uma otite não for bem tratada, os animais podem ficar com otites crónicas, fazendo otohematomas, em que coçam a orelha, rebentam um vaso sanguíneo e ficam com uma bolha de sangue na orelha — e com o passar do tempo, ou se o tímpano rebentar, podem ficar surdos”.

Assim, se o paqtudo apresentar sinais de otite, deve levá-lo ao médico veterinário para que seja tratado. O tratamento pode ser feito com antibióticos, antifúngicos ou outras soluções, consoante o tipo de otite — que pode ser bacteriana, fúngica, parasitária e ceruminosa ou seborreica.

De um lado mais generalista, estes são alguns dos sinais que os nossos patudos podem dar quando apresentam sintomas de otite, contudo, existem também raças que são mais propensas a otites, nomeadamente, o Basset Hound, Dachshund, Cocker Spaniel e Golden Retriever, devido às orelhas pendulares.

 

 

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