Cuidados a ter com a Saúde Mental do Pet

Ter um animal de estimação implica vários fatores, relativo à rotina dos tutores, o tipo de comportamento do animal e o quanto os tutores estão dispostos abdicar de alguns hábitos que não vão de encontro com a rotina dos animais.

Para abordar esta temática, em relação aos cuidados com a saúde mental, é importante ter em consideração que além de animais, eles também têm sentimentos e vivem os momentos com muita intensidade. Apesar deste ainda ser um assunto que é visto com receio por muita gente, continua a ser uma temática que é de extrema importância ter um olhar atento aos assuntos relacionados à saúde mental, inclusive dos nossos animais.

Também os pets desenvolvem doenças mentais como depressão, ansiedade, transtornos obsessivos compulsivos, redirecionamento de emoções e estresse crônico.

Os problemas podem ser surgir quando os animais ficam muito tempo sozinhos em casa ou ao se sentirem abandonados, quando os tutores viajam. Por isso, é preciso ficar atento aos sinais ocorrentes. Ao perceber que o seu pet está mais quieto do que o normal, evita interações, come compulsivamente, arranca pelos ou se automutila, não consegue relaxar, está com o sono e apetite alterados ou fica muito ativo e inquieto, procure ajuda de um médico veterinário especializado em comportamento e psiquiatria animal.

Há doenças mentais que podem, inclusive, desencadear doenças físicas, como dermatites, cistites (inflamação nas vias urinárias) e queda na imunidade. Já o tratamento vai depender dos sintomas apresentados por cada animal. Como tal, é importante restabelecer o equilíbrio e a qualidade do ambiente. Isto é, organizar os itens básicos, como ração, água e brinquedos, manter a limpeza do ambiente e estabelecer uma rotina, além de incentivar interações positivas e de bem-estar entre o tutor e o pet. Ainda assim, existem casos mais crónicos ou graves, onde é necessário a intervenção de medicamentos psicoativos para reabilitar mais rapidamente o emocional desse animal.

Sinais de alerta:

  • Lamber excessivamente patas ou outras regiões do corpo, podendo arrancar pelos e se ferir;

  • Ficar sem comer por longos períodos, com o tutor ausente ou presente;

  • Ficar mais quieto do que o costume;

  • Apresentar medo excessivo de coisas ou situações que antes não incomodavam (barulho, pessoas etc);

  • Apresentar alteração de comportamento, podendo ficar agressivo sem motivo aparente;

  • Adoecer de forma aguda, mesmo com os cuidados preventivos em dia.

 

Rotina de cuidados

Os cuidados são simples, mas exigem a criação de uma rotina de alimentação, passeios e brincadeiras com o animal, tais como:

  • Realizar atividades físicas e brincadeiras com frequência. Reservar de 15 a 20 minutos para caminhadas ao ar livre (em horários de temperaturas amenas), duas vezes ao dia, no mínimo, é ótimo para estimular a mente e o corpo do pet;

  • Ter momentos de socialização com o cão para que ele tenha contato com outras pessoas e animais.

  • Os gatos podem gostar de socializar, mas precisam que o tempo dele seja respeitado. O tutor não deve não forçar a interação;

  • Reservar um tempo para brincadeiras e brinquedos é essencial. Alguns pets têm brinquedos espalhados pela casa e não brincam porque, mesmo que seja um brinquedo muito legal, precisam ser estimulados;

  • Oferecer alimentação adequada, optando por ração ou alimentação natural. Isso vai depender da conversa com um profissional, que orientará sobre as necessidades nutricionais de cada pet. A nutrição em dia faz com que o animal tenha uma boa saúde mental.

  • Ter tempo de carinho. O tutor não precisa ficar o tempo todo junto, mas é preciso deixar o pet sentir o amor por ele. Por isso, é importante fazer muito carinho e conversar com seu animal.

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